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El estudio tiene por objetivo analizar los conflictos socio-territoriales desencadenados por la cadena productiva de la minería en Barcarena. Este municipio hasta la década de 1970, se caracterizaba por una economía tradicional (con trazos de las culturas indígenas) que tenía como principales actividades productivas a la agricultura y a la pesca, desempeñando un papel importante en el abastecimiento de su producción al mercado de Belém. Con la instalación de grandes empresas vinculadas a la cadena de la minería representados por el Complejo Industrial Albrás/Alunort, y posteriormente, por la instalación del Proyecto Caulim de dicho municipio, la población local que habitaba/habita en las comunidades pasa por alteraciones significativas que concierne al modo de vida y de (re)producción social. A partir de las bibliografías y documentos analizados, verifican lo agudo de estas expresiones de la “Cuestión Social” en el Amazonas con la implantación de grandes proyectos. Esta densa dinámica, incrementa aún más las tensiones históricas existentes en la región y coloca en riesgo derechos territoriales, políticos, económicos y culturales ya garantizados constitucionalmente, una vez que, la expansión acelerada de estas empresas exige, entre otras medidas, la remoción de familias con falta de políticas públicas efectivas que aseguren el derecho de vivencia y trabajo.


 


 

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