Vulnerabilidade à erosão quanto aos aspectos solo e vegetação em uma bacia hidrográfica no semiárido
Contenido principal del artículo
A vulnerabilidade dos solos à erosão, é resultado do balanço entre os processos morfogenéticos e pedogenéticos, conforme a abordagem ecodinâmica, que promovem a formação do solo ou sua perda por erosão, originando unidades de paisagens estáveis, intermediárias ou fortemente instáveis. Neste contexto, este trabalho objetivou analisar a vulnerabilidade à erosão dos solos da Bacia Experimental de Iguatu (BEI), a partir da metodologia de Crepani et al. (2001) segundo os princípios da Ecodinâmica de Tricart (1977), por meio de técnicas de Sensoriamento Remoto e ferramentas de Geoprocessamento, representando a dimensão ambiental do Zoneamento Ecológico-Econômico. Para a obtenção das classes de vulnerabilidade, foram avaliados os temas pedologia e vegetação a partir dos mapas disponibilizados na forma digital pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), todos na escala de 1:100.000 da folha de Iguatu, (SAD-69 Zona 24S). Os mapas de vulnerabilidade para ambos os temas foram definidos em cinco classes: estável, moderadamente estável, medianamente estável/vulnerável, moderadamente vulnerável e vulnerável. A classe medianamente estável/vulnerável foi a mais representativa para a tema solos, ocupando 10,87 km² de extensão (64,9% da bacia), enquanto o tema vegetação predominam às classes moderadamente vulnerável e vulnerável, ocupando 14,93 km² de extensão (89,21% da bacia). Os resultados mostram-se como uma maneira adequada na tomada de decisão e gestão territorial da bacia, e permitiram o conhecimento da morfodinâmica da bacia e a sua classificação em unidades de paisagem de acordo com o grau de vulnerabilidade natural à perda de solo por erosão, podendo fornecer subsídios ao Zoneamento Ecológico-Econômico.
Artículos similares
- Otacílio Lopes de Souza Paz, Ivandra Alves Ribeiro, Elias Fernando Berra, Eduardo Vedor Paula, Evolução e tendências do uso de Aeronaves Remotamente Pilotadas no Brasil (2017-2022) e suas implicações para o geoprocessamento , Entorno Geográfico: Núm. 26 (2023): Julio - Diciembre 2023 (26)
También puede Iniciar una búsqueda de similitud avanzada para este artículo.