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Este trabalho apresenta a discussão sobre a construção de políticas públicas de resguardo e promoção dos bens culturais (materiais e imateriais) a partir das representações da (in) tolerância religiosa e o reflexo dessa especificidade na atuação estatal no campo da cultura. A pesquisa se realiza considerando como parâmetro o campo simbólico das estratégias devocionais das festividades marianas (comunicação midiática, visitação turística e ritualização carnavalesca) e a caracterização de políticas culturais voltadas para a salvaguarda destas alicerçando-se na tradicionalidade da experiência católica. Identificando as (não) correlações com as denominações religiosas apontadas no escopo do trabalho, analisa-se as ações do Estado a partir do discurso da tolerância religiosa. Para a representação do propósito do estudo se fez necessário compor através da observação de 13 das 27 unidades federativas brasileiras (NE/SE) um mapeamento com recorte estabelecido nos anos 2014-15 dos relatos de violência associados a intolerância religiosa. A partir desse contexto, a investigação perpassa a rede espacial formada pelas religiosidades, analisando a heterogeneidade dos discursos sobre a tolerância.

Andrade, J. O., & Rocha, M. da S. (2018). Poder público, eficácia simbólica e espaços sagrados: o discurso da (in) tolerância religiosa na construção de políticas culturais. Entorno Geográfico, (13), 15. https://doi.org/10.25100/eg.v0i13.6028